quarta-feira, 30 de março de 2011

MODELING MULTIVARIATE LONGITUDINAL MEASUREMENTS AND DISCRETE TIME-TO-EVENT DATA

AN APPROACH FOR JOINTLY MODELING MULTIVARIATE
LONGITUDINAL MEASUREMENTS AND DISCRETE TIME-TO-EVENT DATA

O segundo paper desta sexta-feira esta' aqui:

CLIQUE PARA ACESSAR O PAPER

By Paul S. Albert and Joanna H. Shih

In many medical studies, patients are followed longitudinally and
interest is on assessing the relationship between longitudinal measure-
ments and time to an event. Recently, various authors have proposed
joint modeling approaches for longitudinal and time-to-event data
for a single longitudinal variable. These joint modeling approaches
become intractable with even a few longitudinal variables. In this pa-
per we propose a regression calibration approach for jointly modeling
multiple longitudinal measurements and discrete time-to-event data.
Ideally, a two-stage modeling approach could be applied in which the
multiple longitudinal measurements are modeled in the first stage and
the longitudinal model is related to the time-to-event data in the sec-
ond stage. Biased parameter estimation due to informative dropout
makes this direct two-stage modeling approach problematic. We pro-
pose a regression calibration approach which appropriately accounts
for informative dropout. We approximate the conditional distribu-
tion of the multiple longitudinal measurements given the event time
by modeling all pairwise combinations of the longitudinal measure-
ments using a bivariate linear mixed model which conditions on the
event time. Complete data are then simulated based on estimates
from these pairwise conditional models, and regression calibration is
used to estimate the relationship between longitudinal data and time-
to-event data using the complete data. We show that this approach
performs well in estimating the relationship between multivariate lon-
gitudinal measurements and the time-to-event data and in estimating
the parameters of the multiple longitudinal process subject to infor-
mative dropout.We illustrate this methodology with simulations and
with an analysis of primary biliary cirrhosis (PBC) data.

A spatial analysis of multivariate output from regional climate models

Um dos papers do seminário desta sexta-feira:

Sain, Furrerr, Cressie (2011) Annals of Applied Statistics Volume 5, Number 1 (2011), 150-175.


A spatial analysis of multivariate output from regional climate models
Autores:



Abstract
Climate models have become an important tool in the study of climate and climate change, and ensemble experiments consisting of multiple climate-model runs are used in studying and quantifying the uncertainty in climate-model output. However, there are often only a limited number of model runs available for a particular experiment, and one of the statistical challenges is to characterize the distribution of the model output. To that end, we have developed a multivariate hierarchical approach, at the heart of which is a new representation of a multivariate Markov random field. This approach allows for flexible modeling of the multivariate spatial dependencies, including the cross-dependencies between variables. We demonstrate this statistical model on an ensemble arising from a regional-climate-model experiment over the western United States, and we focus on the projected change in seasonal temperature and precipitation over the next 50 years.

SP sobe 21 posições no ranking de produção científica por cidades

Folha de São Paulo, 30 de março de 2011

SP sobe 21 posições no ranking de produção científica por cidades 

Entre 1996 e 2008, foi do 38º ao 17º lugar, diz estudo britânico 





DE SÃO PAULO 

São Paulo é agora a única cidade do hemisfério Sul entre as 20 que mais produzem artigos científicos no mundo, diz um novo estudo. Ela subiu 21 posições desde 1996.
Ao conseguir centralizar o rápido crescimento da atividade científica brasileira, diz a Royal Society (a academia nacional de ciência britânica), São Paulo se destaca entre as cidades em ascensão, especialmente por causa da Fapesp, órgão que fomenta a pesquisa no Estado.
Os britânicos ressaltam que a Constituição paulista obriga o Estado a repassar 1% da sua receita tributária ao órgão e cita o seu diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz, dizendo que, por isso, "provavelmente nenhuma outra agência de fomento no mundo inteiro tem tal segurança e autonomia".
Eles estão preocupados, porém, com "as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011" do país.
O Ministério da Ciência e Tecnologia deve ter um corte de cerca de R$ 1,7 bilhão.
"É preocupante, mas em São Paulo 65% do dinheiro para a ciência é estadual, contra uma média de 20% no resto do país", diz Brito.
Além disso, é citada a barreira do português, língua na qual muitos cientistas brasileiros ainda publicam, mas que é pouco amigável para a colaboração internacional.
A subida da capital paulista só foi ofuscada por cidades chinesas que também entraram no top 20, como Nanquim, que subiu 66 posições.
Além de São Paulo e Nanquim, a lista tem outras quatro cidades chinesas, cinco americanas, as cinco principais capitais europeias, Moscou, Toronto, Seul e Tóquio.
No que se refere ao crescimento chinês, o relatório sugere uma revisão da previsão de que o país ultrapassaria os EUA em número de artigos publicados depois de 2020. Pelo andar da carruagem, isso acontecerá já em 2013.



Global science research

Paper tigers

Mar 29th 2011, 15:14 by The Economist online
The countries with the biggest share of academic citations
SCIENCE is becoming bigger and more global. That, at least, is the conclusion of a report published by Britain's Royal Society, the world’s oldest scientific academy. Emerging scientific nations are gaining influence, as measured by how often their researchers get cited in peer-reviewed journals. China and Spain, with 4% and 3% of global citations in 2004-2008, respectively, pushed Australia and Switzerland out of the top ten for the previous five years. Countries like the United States and Britain retain the the most clout, though. Together they still account for 38% of global citations in 2004-2008, down from 45% in the previous five years. Boffins the world over are also citing more eagerly, on average, than they used to. Citations grew by 55% between 1999-2003 and 2004-2008. Meanwhile, the number of published papers grew by just 33%. The growth in citations could be partly down to an increase in the proportion of published papers that are the product of international collaboration to 35% of the total, up from 25% 15 years ago.

Fonte: http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/03/global_science_research



Especiais

Potências científicas emergentes

30/3/2011
Agência FAPESP – A ciência dos países em desenvolvimento é destaque no relatórioKnowledge, Networks and Nations: Global scientific collaboration in the 21st century, produzido pela Royal Society, a academia de ciências do Reino Unido, e divulgado no dia 28.
De acordo com o documento, Brasil, China, Índia e Coreia do Sul estão “emergindo como atores principais no mundo científico para rivalizar com as superpotências tradicionais” – Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão.
Na China, o investimento em pesquisa e desenvolvimento tem crescido a uma média de 20% ao ano desde 1999, chegando aos US$ 100 bilhões (ou 1,44% do PIB) em 2007. E o país pretende investir ainda mais, alcançando um investimento no setor de 2,5% do PIB até 2020.
“O crescimento da China é sem dúvida o mais impressionante, mas Brasil, Índia e Coreia do Sul estão rapidamente no mesmo caminho e (com base na simples extrapolação de tendências existentes) poderão ultrapassar a produção [científica] da França e do Japão no início da próxima década”, disse o relatório.
“O Brasil, na linha de sua aspiração de se tornar uma ‘economia do conhecimento natural’, com base em seus recursos naturais e ambientais, está trabalhando para aumentar o investimento em pesquisa de 1,4% do PIB, em 2007, para 2,5%, em 2022”, apontou o relatório – segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o país aplicou 1,1% do PIB em ciência em 2007.
O documento também identifica outros países que estão se destacando no cenário internacional, ainda que não tenham uma sólida base no setor, como Cingapura, Irã, Tunísia e Turquia.
“O mundo científico está mudando e novos atores estão surgindo rapidamente. Além da emergência da China, notamos evoluções no Sudeste Asiático, no Oriente Médio e no norte da África, entre outros. O aumento da pesquisa e da colaboração científica, que pode nos ajudar a encontrar soluções para os desafios globais, é muito bem-vindo”, disse Sir Chris Llewellyn Smith, que presidiu o grupo consultor do estudo.
“Os dados do relatório da Royal Society são interessantes e registram o progresso que o Brasil vem tendo nos últimos 20 anos no aumento de sua produção científica. Alguma cautela deve ser adotada entretanto, pois, após 2008, com a crise econômica mundial, pode ter havido mudanças nas tendências extrapoladas. Além disso, o relatório parece ter se baseado muito em fontes secundárias em vez de usar as fontes primárias de dados, que seriam mais confiáveis”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.
Artigos publicados
Uma grande variedade de dados foi analisada para o levantamento, incluindo tendências no número de publicações científicas produzidas por todos os países.
Os dados de publicações e citações foram produzidos e analisados em colaboração da Royal Society com a Elsevier, utilizando a base Scopus e resumos da literatura científica global analisada por pares.
Os dados indicam mudanças na autoria dos artigos científicos entre os períodos de 1993-2003 e 2004-2008. Embora os Estados Unidos ainda continuem na liderança, sua parcela na produção científica mundial caiu de 26% para 21% entre os períodos. A China, por sua vez, passou de sexto para o segundo lugar, pulando de 4,4% para 10,2% do total. O Reino Unido continua em terceiro, mas com queda de 7,1% para 6,5%.
O relatório da Royal Society também avaliou dados referentes a citações dos artigos, indicador frequentemente usado para avaliar a qualidade das públicações e o reconhecimento dos trabalhos dos pesquisadores por seus pares.
Nos dois períodos analisados, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking, seguidos pelo Reino Unido. Mas os dois tiveram queda nos números apresentados, enquanto se percebe o crescimento dos países emergentes nas citações, especialmente da China.
Concentração da pesquisa
O relatório destaca também a concentração das atividades científicas dentro dos países, como nos Estados Unidos, onde três quartos do investimento em ciência e tecnologia estão concentrados em dez estados, com a Califórnia sozinha sendo responsável por mais de um quinto do total nacional.
“Na maioria dos países há concentração da atividade de pesquisa em determinados locais. Moscou responde por 50% dos artigos publicados na Rússia; Teerã, Praga, Budapeste e Buenos Aires chegam a 40%, e Londres, Pequim, Paris e São Paulo, a 20% da produção nacional”, apontou.
De acordo com o relatório, o notável crescimento de São Paulo, que pulou, na última década, 21 posições na lista das cidades que mais publicam artigos científicos no mundo, “reflete o rápido crescimento da atividade científica no Brasil e o papel da cidade como a capital do estado com a mais forte tradição científica”.
Nesse ponto, a publicação destaca a definição, pela Constituição do Estado de São Paulo de 1947, de um orçamento próprio para a FAPESP, baseado na transferência de 0,5% do total da receita tributária do Estado, percentual posteriormente elevado para 1%, pela Constituição de 1989.
Segundo o texto, na busca competitiva global por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, instalações e talentos científicos, são cidades e regiões, e não países, as unidades mais relevantes.
“As cidades e regiões líderes científicas são bem-sucedidas porque facilitam o intercâmbio entre instituições e organizações. Elas geralmente oferecem uma concentração elevada de talento diversificado, capaz de apoiar uma economia baseada no conhecimento”, indicou.
Colaboração internacional
A publicação também enfatiza a crescente importância da colaboração internacional na condução e no impacto da ciência global e sua capacidade para resolver desafios globais, tais como segurança energética, mudanças climáticas e perda de biodiversidade.
O relatório concluiu que a ciência está se tornando cada vez mais global, com pesquisas cada vez mais extensas e conduzidas em mais locais. A colaboração tem crescido rapidamente e atualmente 35% dos artigos publicados em periódicos internacionais resultam da cooperação entre pesquisadores e grupos de pesquisa. Há 15 anos, o total era de 25%.
“A ciência é um empreendimento global. Hoje, há mais de 7 milhões de pesquisadores no mundo, que utilizam um investimento combinado em pesquisa e desenvolvimento superior a US$ 1 trilhão (um aumento de 45% desde 2002), leem e publicam em cerca de 25 mil periódicos científicos por ano”, indicou.
“Esses pesquisadores colaboram uns com os outros, motivados pelo desejo de trabalhar com as melhores pessoas e instalações no mundo, e pela curiosidade, buscando novos conhecimentos que permitam avançar seu campo ou lidar com problemas específicos.”
Língua da pesquisa
O relatório ressalva que, embora o inglês seja a “língua franca” da pesquisa, há ainda barreiras linguísticas importantes para a ciência mundial. No Brasil e na América Latina, por exemplo, há dificuldade em avaliar o impacto da pesquisa produzida no país e na região, uma vez que a maioria dos artigos é publicada em português ou espanhol e não é capturada pelas métricas globais.
As barreiras impostas pelas diferentes línguas ajudam a fazer com que a colaboração entre os países em desenvolvimento ainda seja mínima. “Enquanto as relações entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceram recentemente, elas perdem em comparação com o volume da colaboração entre esses países individualmente e seus parceiros no G7”, apontou.
O relatório Knowledge, Networks and Nations: Global scientific collaboration in the 21st century está disponível em: http://royalsociety.org/policy/reports/knowledge-networks-nations.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13655/especiais/potencias-cientificas-emergentes.htm

terça-feira, 29 de março de 2011

Olha aqui um tópico excelente para o nosso show and sharea 3a parte dos seminários:

Google Summer of Code 2011



http://rwiki.sciviews.org/doku.php?id=developers:projects:gsoc2011

GSoC is only open to students (from undergrads to Ph.D. students).
If accepted, the student is paid U$ 5000 for working on a R project during the 
summer  and all the R code produced will be provided as
a R package available from CRAN later on.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Semana que vem, no nosso seminário:

Annals of Applied Statistics





O jornal é muito recente mas está bombando:
IMPACT FACTOR: Our most recent Impact Factor is 2.57, ranking 6th among all statistics journals.

*Click here to receive monthly email updates on AOAS accepted papers.

acompanhando os papers publicados

Existem vários serviços que mandam e-mails com informações sobre novos papers que usem
palavras-chave escolhidas pelo usuário. é uma forma simples de manter-se atualizado. Um que eu
uso é o seguinte:

http://bmlsearch.com/

 "Updater": You submit one or a few keywords, and this service will send you periodic updates on the most relevant articles matching your query. 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Programação dos próximos seminários


Segue a programação sugerida para os próximos seminários:

01/04
Journal: Annals of Applied Statistics
Estatística não espacial: (Fábio Demarqui ou Renato)
Estatística Espacial: (Fábio Silva)
Show and Share: Sérgio (Google)

08/04
Journal: Statistical Science
Estatística não espacial: Paola
Estatística Espacial: Érica Castilho Rodrigues
Show and Share: PREZZI (sugestão)

15/04 (in english: Prof. Martin Kolldorff is here)
Journal: Biometrika
Estatística não espacial: Marcelo
Estatística Espacial: Ilka (sugestão)
Show and Share: Blog (Renato)

29/04
Journal: JRSS-C
Estatística não espacial: Ivair (sugestão)
Estatística Espacial: Ramiro (sugestão)
Show and Share:

06/05
Journal: JRSS-B
Estatística não espacial: Rosângela
Estatística Espacial: Edna (sugestão)
Show and Share: a definir.

13/05
Journal: Biometrics
Estatística não espacial: Aline (sugestão)
Estatística Espacial: Sérgio (sugestão)
Show and Share: a definir

20/05
Journal: Machine Learning Research
Estatística não espacial: Marcos (sugestão)
Estatística Espacial: Renato
Show and Share:

Table of Contents

Neste arquivo você vai encontrar o Table of Contents do JASA a partir de Junho de 2009.



Talvez alguém queira jogar no Many Eyes??

quinta-feira, 24 de março de 2011

Google Geocoding API

Um tema muito legal prum show and share dos nossos seminarios...

http://code.google.com/intl/pt-BR/apis/maps/documentation/geocoding/





Alguem se habilita a contar pra gente? Voluntarios?? Ouvi alguem dizer "aqui"?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Papers JASA - Seminario de 25 de marco

Pessoal,

os dois papers a serem discutidos na sexta sao estes:
Weighted normal spatial scan statistic for heterogeneous population data

Indirect Cross-Validation for Density Estimation

JASA - Seminario de 25/04

Pessoal,

o seminario do LESTE desta sexta-feira, dia 25 de marco, sera' realizado EXCEPCIONALMENTE de 10:00 as 11:30 na sala 2025 <---- atentem para a mudanca de horario E DE SALA

Vamos discutir os artigos recentes (dois ultimos anos) publicados no JASA (Journal of the American Statistical Association). As apresentacoes serao de Marcia e Leticia e o show-and-share sera' da Leticia.

Marcia Barbian vai falar do artigo NÃO espacial:
Indirect Cross-Validation for Density Estimation
Journal of the American Statistical Association Mar 2010, Vol. 105, No. 489: 415–423.



Leticia Pinheiro vai falar do artigo espacial:
Weighted normal spatial scan statistic for heterogeneous population data
Huang, Tiwari, Zou, Kulldorff Feuer
JASA, Setembro de 2009



O show-and-share sera' da Leticia, que vai apresentar o software de visualizacao MANY EYES.
E' de encher os olhos, mesmo...

Nesta sexta teremos cerveja ou nao?



Annals of Statistics - Seminario de 18/03

Pessoal,
voce encontra aqui a apresentacao de 18/03 feita por Renato Assuncao sobre o Annals
of Stats



e o resumo do artigo
ON OPTIMALITY OF THE SHIRYAEV–ROBERTS PROCEDURE
FOR DETECTING A CHANGE IN DISTRIBUTION
BY ALEKSEY S. POLUNCHENKO AND ALEXANDER G. TARTAKOVSKY

Annals of Statistics, dezembro de 2010, volume 38, issue 6.

O paper pode ser baixado daqui.

Possiveis temas para o 3o bloco do seminario LESTE

POSSIVEIS TEMAS PARA O TERCEIRO BLOCO DO SEMINARIO:

Podemos discutir temas que todos terao lido com antecendencia e que
sejam de interesse geral mas nao tecnicos demais. Exemplos:

 - um texto sobre historia da estatistica.  Exemplos:
http://www.economics.soton.ac.uk/staff/aldrich/Figures.htm
http://www.stat.ucla.edu/history/
http://www.leidenuniv.nl/fsw/verduin/stathist/stathist.htm

Vídeos Undertsanding Uncertainty por David Spiegelhalter

http://www.youtube.com/user/undunc

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Visualização de dados é tema da Science:

http://www.sciencemag.org/content/331/6019.toc

Foi tambem tema de um workshop no depto de estatistica da Univ
Texas A & M onde estive em fevereiro.

Fernanda Viegas, brasileira, fala o ManyEyes, uma ferramenta
para visualizacao de dados. Maravilhoso.

http://www.youtube.com/watch?v=DUV_oC_Rvy4

%%%%%%%%%%%%%%%
Um obituario pode ser um bom momento para rever as contribuicoes de
algum estatistico famoso. Por exemplo, esta peca sobre Leo Breiman,
o criador do CART, florestas aleatorias, o cara que realmente explicou o
que e' boosting ,etc...

http://www.cs.berkeley.edu/~jordan/papers/breiman-reminiscence-jordan.pdf

ou seu artigo classico (sem formulas) contapondo a cultura
algoritmica x modelagem em estatistica:

http://faculty.smu.edu/tfomby/eco5385/lecture/Breiman's%20Two%20Cultures%20paper.pdf

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Discussao de uma entrevista de algum estatistico ou cientista. Exemplo:
Interview - Andrew Gelman -
Award-winning statistician and political scientist Andrew Gelman
says that uncertainty is an important part of life, and recognition
of that uncertainty is itself an important step.
This is where statistics can help us.

http://thebrowser.com/interviews/andrew-gelman-on-statistics

ou diretamente, o blog dele sobre modelagem estatistica:
http://www.stat.columbia.edu/~gelman/blog/

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Um texto de Jeanette Wing, da computacao de Carnegie Mellon,
tambem conhecida como Dragon Lady, sobre job interviews

http://www.cs.cmu.edu/afs/cs/usr/wing/www/talks/tips.pdf

O texto e' sensacional. Todo mundo deveria ler, mesmo quem nao estiver
procurando emprego em academia nos EUA.
Por exemplo, as dicas sobre como dar um bom seminario sao maravilhosas.

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Outro nao-estatistico que vale a pena ler, Peter Norvig.
Entrevista com o diretor de pesquisa da Google, papa da
inteligencia artificial e aprendizagem de maquina.
Fala sobre a importancia de errar para aprender.

http://www.slate.com/blogs/blogs/thewrongstuff/archive/2010/08/03/error-message-google-research-director-peter-norvig-on-being-wrong.aspxEditar

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Voce prefere historias ou estatisticas? Voce e' do tipo que
prefere evitar erros tipo 1 ou erros tipo 2? Descubra lendo
este delicioso post do NYT de John Allen Paulos.

Stories vs. Statistics - NYTimes.com
How do the worlds of storytelling and scientific probability differ?
A mathematician counts the ways.

http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/10/24/stories-vs-statistics/?hp

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

O blog do matematico Terence Tao e' muito bom.
Existe uma bela aula sobre modos de convergencia de variaveis
aleatorias que deveria ser leitura de todos os alunos de mestrado.

http://terrytao.wordpress.com/

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
A ultima piada sobre a profissao (por que nao??). Veja no final da mensagem.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Um site legal e' o de Michael Steele com uma página de Semi-random Rants

http://www-stat.wharton.upenn.edu/~steele/Rants.htm

Em particular, ele tem uma página de conselhos para estudates de pós-graduação:

http://www-stat.wharton.upenn.edu/~steele/Rants/AdviceGS.htmlEditar

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Uma discussao sobre ciencia no Brasil:
Estatistica do dia: São Paulo forma 48% dos doutores brasileiros e
produz 50% dos artigos científicos publicados em revistas indexadas
(do boletim FAPESP).

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4142&bd=1&pg=1&lg=

Isto e' bom ou ruim para A SUA carreira?

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Discutir Peter Medawar, em The Act of Creation (traducao minha):

Como outros amadores, Koestler acha dificil entender porque cientistas
frequentemente parecem fugir do estudo dos problemas realmente fundamentais
ou desafiadores. Como Robert Graves, ele lamenta a ausencia de
"intensa pesquisa"
em torno de - ah - "potenciais emotivos das modalidades dos sentidos". Ele
gostaria de saber porque a "genetica do comportamento" deveria ainda ser um
"territorio nao mapeado" e pergunta se isto nao e' devido a estrutura do
neo-Darwinismo ser muito fraco para suportar este tipo de indagacao.

A verdadeira razao e' muito mais simples: o problema e' muito, muito dificil.
So Deus sabe como chegar la'. Pode-se comecar pelas beiradas ou por
atrito (por problemas menores, N.T.), mas provavelmente nao por um
ataque frontal.
Nenhum cientista e' admirado por fracassar na tentativa de resolver problemas
que estao alem de sua competencia. O maximo que ele pode esperar e' o
menosprezo
compreensivo dedicado aos politicos utopicos. Se a politica e' a arte
do possible,
pesquisa e' a arte do soluvel. Ambos sao assuntos tremendamente praticos.

A ultima frase nao foi bem traduzida: O original e':
Both are immensely practical-minded affairs.
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

A piada prometida, se voce ainda esta lendo ate aqui embaixo:

Several scientists were asked to prove that all odd integers higher
than 2 are prime.

Mathematician: 3 is a prime, 5 is a prime, 7 is a prime, and
by induction - every odd integer higher than 2 is a prime.

Physicist: 3 is a prime, 5 is a prime, 7 is a prime, 9 is an
experimental error,
11 is a prime. Just to be sure, try several randomly chosen numbers:
17 is a prime,
23 is a prime...

Engineer: 3 is a prime, 5 is a prime, 7 is a prime, 9 is an approximation to a
prime, 11 is a prime,...

Programmer (reading the output on the screen): 3 is a prime, 3 is a prime,
3 a is prime, 3 is a prime....

Biologist: 3 is a prime, 5 is a prime, 7 is a prime, 9 -- results have
not arrived
yet,...

Psychologist: 3 is a prime, 5 is a prime, 7 is a prime, 9 is a prime
but tries to
suppress it,...

Chemist (or Dan Quayle): What's a prime?

Politician: "Some numbers are prime.. but the goal is to create a kinder,
gentler society where all numbers are prime... "

Programmer: "Wait a minute, I think I have an algorithm from Knuth on finding
prime numbers... just a little bit longer, I've found the last bug... no, that's
not it... ya know, I think there may be a compiler bug here - oh, did you
want IEEE-998.0334 rounding or not? - was that in the spec? - hold on, I've
almost got it - I was up all night working on this program, ya know...
now if management would just get me that new workstation that just came out,
I'd be done by now... etc., etc. ..."

E o estatistico? Acho que faria uma simulação de Monte Carlo, verificando a
proporção de números primos dentre os ímpares amostrados em cada iteração, e
concluiria com 95% de confiança que todos os ímpares maiores que dois
são primos (de Fabio Mariano Bayer)

Convite para os seminarios

Pessoal,

glorioso inicio de ano, fim do carnaval, fantasias guardadas, tamborim silencioso, hora de voltar a pensar aleatoriamente. Estamos retomando o seminario semanal do LESTE a partir da proxima sexta-feira, dia 18
de marco. Ele tera' um formato muito diferente, que vou explicar a seguir.

Nos dois, Renato e Marcelo, discutimos muito no semestre passado e ficamos muito incomodados com a falta de informacao dos alunos e professores acerca das ultimas novidades em pesquisa em estatistica. Ficariamos chocados se soubessemos que um profissional nao le NENHUM periodico de sua area, que nao e' capaz de citar um unico artigo publicado nos ultimos 2 anos nas 5 principais revistas de sua area de especializacao. Voce acreditaria num biologo que nao seja capaz de dizer numa conversa qual foi o assunto mais quente de sua area nos ultimos dois anos? Ou um medido especializado em pesquisa sobre o cancer que nao tem a menor ideia dos avancos da bioinformatica?

Nao queremos que este tipo de profissional viceje no LESTE. Por outro lado, o tempo e' curto e nao podemos ler TODOS os artigos que sao publicados, nem mesmo na nossa area de pesquisa.

Procurando um equilibrio, bolamos o seguinte esquema de seminarioVamos nos reunir das 15:00 as 16:30 na sala de seminarios do EST. A reuniao sera' dividida em 3 blocos de 30 minutos cada um. O primeiro bloco tera' a apresentacao por um membro do LESTE de um RESUMO do que foi publicado NOS ULTIMOS 12 MESES em estatistica NAO-ESPACIAL numa revista de estatistica. A cada semana havera' uma revista alvo dentre as mais importantes da estatistica (ver lista abaixo, existem 15 semanas no semestre letivo, aprox.). Este resumo sera' simplesmente uma classificacao basica dos papers por assunto e deve durar no maximo 10 minutos. A seguir, um dos papers NAO-ESPACIAL desta revista sera' apresentado em 20 minutos, com um pouco mais de detalhes, mas sem aprofundar em detalhes e contas.

Isto e', o apresentador devera' resumir aproximadamente 4 numeros da revista (o que da' um ano) mostrando rapidamente os assuntos que estao sendo pesquisados na revista, chamando atencao para os artigos de discussao, quando houver (os artigso de discussao sao escolhidos pois julga-se que trazem os avancos mais importantes ou discussoes mais polemicas). Isto dura 10 minutos no maximo.

Em seguida, havera' a apresentacao de um artigo especifico publicado no periodo. Esta apresentacao e' sintetica, deve mostrar apenas as principais ideias do paper. O apresentador nao precisara' ter entendido a fundo o paper. Uma leitura superficial que NOS MANTENHA INFORMADOS e' suficiente. Isto deve durar ate 20 minutos. Pode escanear graficos, fazer desenhos, considerar ao um caso simples, o que for possivel e necessario para passar a ideia principal do artigo.

O segundo bloco, tambem de 30 minutos, tera' uma apresentacao similar mas enfocando APENAS os artigos de estatistica espacial do mesmo jornal. Sera' feita por outro participante, diferente do que fizer a primeira apresentacao.

O terceiro bloco sera' mais aberto e tera' varias formas possiveis.  Podera' ter mais de um assunto e mais de uma pessoa. O ideal e' que tivessemos voluntarios aqui. Nao existem regras de tempo (apenas o maximo de 30 minutos) e podemos ter "apresentacoes" de 5 minutos, com a pessoa falando sem nem mesmo se levantar da cadeira. Outros podem querer mostrar na web algum site ou ferramenta.

Para cada semana, eu e Marcelo vamos sugerir a revista e os dois papers que deverao ser discutidos no seminario. A lista das revistas e' a seguinte:

JASA, Biometrics, Annals of Applied Statistics, Statistical Science, Biometrika, JRSS-B, JRSS-C, Biometrika, Annals of Statistics.

Esta sao revistas gerais e amplamente lidas. Todo profissional na nossa areas deve saber o que elas publicam. Uma lista de revistas, das quais faremos uma amostragem para completar o semestre, segue abaixo:

Bayesian Analysis
Statistical Analysis and Data MiningJournal of Graphical and Computational Stats,
Computational Stats and Data Analysis,
Statistics in Medicine,
Pattern Recognition Letters
Journal of Machine Learning ResearchBiostatistics,
Biometrical Journal,
International Statistical Review,
Scandinavian Journal of Statistics,
Brazilian Journal of Probability and Statistics,
JRSS-A,
Technometrics
Environmetrics
Statistical Modelling
Test
e muitas outras.

O primeiro seminario do ano, no dia 18 de marco (proxima sexta), sera' apresentado por nos dois, Renato e Marcelo, para que fique mais claro o que queremos atingir com esta atividade. Esperamos ter um fecho produtivo
para a semana de trabalho. Depois do seminario, podemos ate' retomar nossa peregrinacao ao Bar do Pastel para encerrar a sexta-feira.

Contamos com todos por la' (no seminario e na cerveja).

Renato e Marcelo